22ª Feira Estadual de Economia Solidária começa nesta segunda (7) 

 

Para que fosse possível chegar à realização desta edição da Feira Estadual de Economia Popular Solidária do RS (FEEPS), foi traçada uma caminhada de muito diálogo, escuta e empatia. Como toda a sociedade gaúcha e brasileira, foi questionado sobre o que é possível realizar com segurança para mitigar os impactos negativos ocasionados pela pandemia.

Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos será realizada mais uma edição da FEEPS, em um momento de muitos lutos, muitas perdas, mas também de muitos aprendizados, sobretudo da valorização da vida com dignidade enquanto direto humano. Com apoio da Cáritas RS, Prefeitura de Porto Alegre e Avesol.

Neste sentido, entende-se que a 22º FEEPS já começa com um legado: a prática da solidariedade e da fraternidade, o respeito à vida e ao meio ambiente, princípios da economia solidária, são os pilares fundamentais para uma sociedade mais humana.

Através das práticas diárias de cooperação, solidariedade, autogestão e respeito a todas as pessoas, suas escolhas e respeito ao meio ambiente, concretizou-se a possibilidade para que os que se encontram saudáveis, seguindo todos os protocolos, possam fazer a comercialização e a divulgação dos produtos e serviços da Economia Solidária na feira, por eles e pelos que  precisam se manter em isolamento.

PROTOCOLOS – Foi construído e aprovado junto à Prefeitura de Porto Alegre, protocolos sanitários para o cercamento da feira, controle do número do público que ingressa ao local, atendendo ao limite de 50% da capacidade de lotação do PPCI, aferição de temperatura de todos para que ingressem no espaço físico da feira, somente pessoas sem febre, disponibilização de álcool gel, toalhas de papel, distanciamento de 5 metros entre as bancas.

Embora tenha bancas de alimentação e produtos das agroindústrias, não haverá consumo de alimentos dentro da feira, somente a comercialização. Além do cumprimento de pontos básico, como o distanciamento entre as pessoas, limitação do número de expositores atendendo simultaneamente dentro do estande, não permissão para entrada de consumidores dentro dos estandes, constante higienização com álcool gel de locais e equipamentos que sejam manuseados pelos expositores e consumidores.

Será divulgado amplamente no espaço físico da feira os protocolos sanitários que deverão ser seguidos por todos. Excedendo ainda ao acordado iremos diariamente pulverizar a área de calçamento interno da feira com Quartenário de Amônia.

Não haverá apresentações culturais, formações ou seminários, nem abertura oficial.

ESTRUTURA – Assim, chega-se nesta edição com o espaço físico coberto ocupado semelhante ao do ano passado, 1900 m2, com somente 30% dos estandes de artesanato e confecção (em 2019 eram 121, em 2020 são 36) metade dos estandes de agricultura familiar (em 2019 eram 22 e neste ano serão 11).

Todas estas adequações elevaram o custo da feira, onerando mais ainda os expositores que rateiam a totalidade deste custo, que tem neste evento a sua expectativa e esperança de conseguirem atingir a geração de renda necessária ao sustento de suas famílias.

Há muito orgulho, dos 115 expositores que estarão representando 664 famílias urbanas e 712 famílias rurais de nosso estado, ofertando a sociedade gaúcha produtos de artesanato ( decorativos e utilitários), confecções, sucos, pães, cucas, bolachas, panetones, sucos naturais de frutas nativas, mel, salames, queijos, vinhos, cachaças e cerveja.

Todos contam com o apoio e a compreensão, como também com a cooperação e solidariedade de todos, prestigiando a feira, adquirindo os produtos, fortalecendo a economia local e a Economia Solidária.

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Com informações da Cáritas RS