A ENFERMEIRA APAIXONADA
+ Hélio Adelar Rubert – 20/07/2019
Num lugar longe daqui, havia um homem de gênio terrível com a mulher, com os filhos e com os parentes e vizinhos.
Doente, foi parar no hospital. Lá deu trabalho para o médico e para os enfermeiros.
Naquele hospital trabalhava como enfermeira uma Irmãzinha religiosa jovem, bonita e muito bondosa.
Diante de tanta paciência, um dia, o homem cochichou ao ouvido da Irmã:
– “Irmã, acho que a senhora está apaixonada por mim!”
– “Estou mesmo”, respondeu a Irmã sorrindo, “para mim o senhor é Jesus que sofre. Eu sou apaixonada por Jesus!”
De arrependimento, de emoção ou de conversão, duas lágrimas desceram dos olhos daquele homem que assim falou:
– “Obrigado, Irmã, por estar apaixonada por mim desta forma!”
Voltando para casa, mostrou-se outro homem: paciente, bondoso e acolhedor.
A esposa estranhou e lhe perguntou qual remédio tinha tomado no hospital ou o que havia acontecido de especial.
Ele contou a história da Irmã enfermeira que com paciência, sorriso, carinho e atitude de escuta o tratou no hospital.
O amor é assim: vai “além”. Quando somos tocados pelo amor, tudo pode mudar no coração e na vida humana.
Quanto sofrem as pessoas que não são amadas ou não se deixam amar! Porém, quanto bem faz o amor, a compreensão, o perdão, a paciência, o escutar por amor, o agir por amor ao Senhor como a história da enfermeira apaixonada por Jesus!
São verdadeiras as palavras de Jesus quando falou aos seus discípulos: “Fazei o bem e prestai ajuda sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande. Sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso também para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso” (Lc 6, 35-36).