A História de Fulton Sheen

Fulton Sheen nasceu na cidade de Peoria, em Ilenois nos Estados Unidos no dia 8 de maio de 1.895. Filho de pais católicos, com 8 anos de idade começou a ajudar nas Missas como coroinha.

Conta-se que certo dia auxiliava o Bispo e, durante a Missa, deixou cair um galheteiro de vidro. Passou uma grande vergonha e susto. Para sua surpresa, no final da Missa, o Bispo apenas lhe perguntou onde estudaria e que vocação iria seguir. O Bispo, sem esperar uma resposta, lhe disse: “Diga para sua mãe que você estudará mais tarde em Lovaina na Bélgica e, um dia, será exatamente como eu!”

O menino, surpreso com as palavras do Bispo, prosseguiu sua vida de coroinha e de estudante. Anos depois optou pela vida sacerdotal. Sua dedicação e fidelidade ao caminho que escolheu fariam dele um sacerdote admirado e respeitado. Dedicou-se profundamente nesta vocação e preparação.

No dia de sua ordenação, Fulton Sheen tomou uma decisão para toda sua vida: não mais pertencer a si mesmo, mas ser todo do Senhor. Para colocar em prática esta opção escreveu o livro: “O Sacerdote não se pertence”.

Fulton Sheen foi um grande homem, teólogo, padre e bispo. Compreendeu e experimentou o sentido pleno do sacerdócio. Era muito inteligente, estudioso, dedicado e atraia muitas pessoas com suas pregações. Tornou-se muito conhecido por suas pregações, inúmeros escritos (73 livros) e, especialmente, pelo seu trabalho na televisão e rádio. Foi considerado “o maior comunicador do século XX”. Trabalhava incansavelmente e, mesmo assim, cumpria com suas promessas e dedicava tempo para o encontro pessoal e profundo com “O verdadeiro sacerdote: Jesus Cristo”. Ensinava que o verdadeiro sacerdote oferta sua vida em cada ação e entrega-se livremente por amor. Buscava cada dia ser melhor, não para si, mas para os outros.

Foi nomeado Bispo Auxiliar de Nova Iorque em 1951. Em1966 se tornou Bispo de Rochester e, antes de renunciar, o Papa Paulo VI o nomeou Arcebispo no País de Gales.

Aos 84 anos, foi encontrado morto diante do Santíssimo Sacramento. Consumiu-se como vítima até o último momento de sua vida.

O processo de sua beatificação foi iniciado em 2002, como um grande servo de Deus! Finalizamos com uma de suas frases: “Não podemos gostar de todo mundo, mas podemos amar todo mundo!”

Dom Hélio Adelar Rubert – Arcebispo de Santa Maria