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É tempo de cuidar: Diocese de Santa Cruz produz 10 mil máscaras para doação

Diversas paróquias da Diocese também estão se envolvendo em campanhas de arrecadação de alimentos e produtos de higiene e limpeza em apoio às famílias.

Em todo o Rio Grande do Sul, muitas das 18 arqui/dioceses têm realizado ações de apoio às instituições e às famílias em vulnerabilidade em virtude da quarentena pelo Covid-19. Na Diocese de Santa Cruz do Sul, uma das ações foi assumida pelo Setor de Assistência Social da Mitra Diocesana.

A equipe diocesana, com o apoio de dom Aloísio Dilli, Bispo Diocesano, encaminhou a confecção de 10 mil máscaras para serem distribuídas nos hospitais, casas geriátricas, casas de atendimentos a menores e para a comunidade em geral.

A Diocese comprou o tecido, o elástico e a linha e muitas pessoas se voluntariaram para confeccioná-las. Até o momento, a estimativa é que já foram distribuídas cerca de seis mil máscaras.

Padre Roque Hammes, coordenador de pastoral, explica que a iniciativa foi pensada em virtude da falta de máscaras para enfrentar a pandemia. “Simplesmente não havia máscaras no mercado, assim como também não havia álcool gel. Já que temos os projetos alternativos que funcionam nas periferias urbanas, contamos com a colaboração destes dois grupos que trabalham com corte e costura para iniciar a confecção. Depois outras pessoas se dispuseram a ajudar no trabalho”, destaca padre Roque. Segundo ele, a ideia inicial era confeccionar máscaras para hospitais, casas geriátricas e famílias atendidas pelos projetos alternativos. Depois se ampliou também para casas de acolhida a menores (Coopame).

Ação Social nas paróquias

Nesta semana, dom Aloísio escreveu uma carta aos diocesanos de suas 51 paróquias, distribuídas em 40 municípios. As palavras do bispo afirmam: “diante da situação criada pela pandemia, sentimos necessidade de ações diocesanas, paroquiais e comunitárias concretas diante dos irmãos e irmãs em necessidade”.

Na cidade de Santa Cruz do Sul especificamente foi atualizado o cadastro das pessoas que estão sendo atendidas ordinariamente pelo Serviço de Caridade. Com base nestes cadastros, foi feito um novo levantamento na periferia urbana para cadastrar as pessoas que não estavam sendo atendidas por nenhum programa social, nem das igrejas, do poder público ou de outras entidades. A partir disso, foram organizadas as coletas e aberta uma conta especial para quem quiser ajudar.

Em outra paróquia da diocese, em Candelária, foram reunidas 19 entidades em uma intensa ação de enfrentamento à crise gerada pela pandemia. Foi organizado um pedágio para arrecadar alimentos e materiais de higiene. Em reuniões semanais, o grupo organiza e destina as doações.

Ações parecidas acontecem em muitas cidades, por orientação da diocese, que motiva que as paróquias busquem parcerias, para evitar que algumas famílias ganhem auxílio de vários grupos e outras famílias fiquem sem assistência.

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