Arquidiocese de Porto Alegre encerra jubileu da Misericórdia

porta-poaUma tarde de muitas celebrações e significados. Assim foi a programação que marcou, na tarde deste domingo, dia 13, o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e a acolhida solene da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida na Arquidiocese de Porto Alegre. Centenas de leigos e dezenas de padres participaram do evento na Catedral Metropolitana.

As atividades começaram pouco antes das 14h30min, quando o grupo da oficina de Música do Centro Social de Cultura e Arte Padre Irineu Brand, de Porto Alegre, apresentou duas músicas na entrada da igreja. Também com música crianças e jovens atendidos pelo Movimento por Uma Infância Melhor (Mim) mostrou um pouco daquilo que é desenvolvido com a comunidade na Capital gaúcha.

As apresentações artísticas, assim como os 25 banners colocados nas grades da Catedral, expuseram apenas uma amostra das diversas ações sociais promovidas no território da Arquidiocese de Porto Alegre por grupos, paróquias, instituições, entidades e pastorais. Na celebração que marcou o encerramento do Ano da Misericórdia, os destaques foram justamente as obras de caridade e as ações sociais realizadas pela Igreja Católica.

Ainda no contexto do Jubileu da Misericórdia, integrantes do grupo de Diálogo Inter-Religioso de Porto Alegre marcaram presença na celebração. Após o pronunciamento do Rabino Guershon Kwasniewski, deram-se as mãos os líderes judaico, muçulmano, espírita e católico, reforçando o discurso de paz e reconciliação.

Dentro da Catedral, o coral da PUCRS apresentou canções em referência à devoção mariana antes da missa. Do lado de fora, houve aferição da pressão arterial e nível de glicose pela rede de farmácias Raia. A equipe do Banho Solidário esteve presente atendendo moradores de rua.

Nossa Senhora Aparecida em Porto Alegre

O evento deste domingo teve ainda outra grande marca: a recepção da imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida, dentroporta-poa-a das comemorações dos 300 anos da aparição da santa nas águas do rio Paraíba do Sul, no interior do Estado de São Paulo. Antes da procissão de entrada, crianças de projetos sociais e um casal conduziram a imagem até o presbitério da Catedral Metropolitana.

A missa foi transmitida ao vivo para todo o país pela TV Aparecida, que desde o fim da semana está na Capital gaúcha e ao longo do dia fez entradas ao vivo na programação nacional. Em setembro uma equipe já esteve no Rio Grande do Sul registrando trabalhos sociais e entrevistando devotos da padroeira do Brasil. A imagem de Aparecida peregrina na Arquidiocese desde setembro de 2014.

“Com Nossa Senhora aprendemos que onde se faz misericórdia, ali se colhem sinais da presença do Crucificado-Ressuscitado. Há os que buscam outros sinais como garantia da presença do Senhor! O Evangelho é claro: ‘é permanecendo firmes no fazer misericórdia que ganharemos a vida’”, destacou o arcebispo metropolitano, Dom Jaime Spengler, que na missa esteve acompanhado do bispo auxiliar de Porto Alegre Dom Aparecido Donizeti de Souza.

Dom Jaime ressaltou que a ociosidade não salva. Em contrapartida, a misericórdia sustenta as inúmeras obras, pastorais sociais, serviços de caridade desenvolvidos nas comunidades. “A misericórdia salva! Fazendo misericórdia cuidamos da vida, resgatamos vidas, promovemos a vida”, afirmou. “Quando fechamos a porta santa da misericórdia, peçamos à mãe da misericórdia que interceda junto ao Pai para que tenhamos sempre abertos os nossos olhos, nosso coração, compreensão e mãos, pois Deus nos olha e os pobres nos interpelam!”

Após a comunhão, três crianças levaram até o arcebispo um pouco de terra, tirada do leito do Guaíba. Após abençoá-la, Dom Jaime transferiu parte a um recipiente e entregou ao padre Eduardo Ribeiro, C.Ss.R, do Santuário Nacional de Aparecida. As porções de terra de todo o Brasil vão compor uma coroa especial para Nossa Senhora Aparecida.

Após a bênção final, Dom Jaime se dirigiu a entrada da Catedral e fez o fechamento da porta santa.

Fotos disponíveis em: https://goo.gl/29ccnl
Crédito: Amanda Fetzner Efrom, Arquidiocese de Porto Alegre

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