Catequese: uma formação que dura a vida toda

Neste 5º domingo de agosto, recordamos com especial gratidão, nossos catequistas. Homens e Mulheres que se doam na transmissão da fé e no testemunho do seguimento a Cristo junto às nossas comunidades. Suas atividades chamadas de catequese dentro do contexto da Igreja além de bem definida, é o carro-chefe de toda a ação evangelizadora; ela tem uma importância incalculável porque visa um crescimento, um amadurecimento dos catequizandos no conhecimento da razão da fé, o próprio Jesus Cristo.

Mas “a catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da Doutrina Cristã, dado em geral de maneira organizada e sistemática, com o fim de iniciá-los na plenitude da vida cristã” (CathechesiTradende, 18). Quem aderiu a Jesus Cristo, de fato, inicia um processo de conversão permanente, que dura toda a vida. Aquele que encontrou Cristo deseja conhecê-Lo sempre mais, pois o amor por uma pessoa leva a desejar conhecê-la profundamente. Com este ideal a catequese deve levar o catequizando a amar e querer conhecer sempre mais a Jesus Cristo.

A vida cristã em comunidade não se improvisa e é preciso educar para ela, com cuidado. O crescimento interior da Igreja depende da catequese, por isso ela deve ser prioritária numa comunidade. Pelo batismo somos membros da Igreja e corresponsáveis pela evangelização e pela catequese, a qual é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã. Não é somente responsabilidade dos catequistas, dos padres, mas de toda a comunidade de fiéis. A comunidade tem a missão de acompanhar o processo de educação da fé das crianças, dos jovens e adultos e deve acolher cada um num ambiente fraterno, tanto aqueles que estão entrando na comunidade de fé através da Iniciação à Vida Cristã ou aqueles que buscam aprofundar a fé através da catequese permanente.

Portanto, vendo a catequese como processo, que dura a vida inteira, não se pode pensar que a mesma possa restringir-se às crianças e adolescentes. A família tem que estar envolvida nesta dinâmica, compreendendo que os pais são os primeiros catequistas e responsáveis pelo início deste processo (Cf. Cân. 774, §2) que culminará na vivência cristã dentro da comunidade paroquial.

Parabéns Catequistas!

Dom Adimir Antonio Mazali – Bispo Diocesano de Erexim