Coordenadores de Pastoral partilham trabalhos em reunião com a Presidência

Na manhã do dia 29 de outubro, reuniram-se, de forma on-line, os coordenadores de Pastoral das arqui/dioceses do Rio Grande do Sul junto com a presidência do Regional Sul 3, Dom José Gislon, Dom Rodolfo Luis Weber e Dom Adilson Pedro Busin, CS e a Secretária Executiva do Regional, Sandra Zambon. Participaram da reunião os padres coordenadores das 18 arqui/dioceses do Rio Grande do Sul.

Dom José Gislon, presidente do Regional Sul 3, saudou os participantes, lembrando que “a pandemia está mexendo muito com a vida das pessoas e a vida da Igreja”. Em meio ao crescente cultivo do ódio e da exclusão, o Papa Francisco faz a diferença, convidando à fraternidade e à solidariedade. Existe o desafio de retomarmos a caminhada de fé ajudando o povo de Deus a atravessar o mar Vermelho da Pandemia com o acendimento de luzes de esperança em meio às tantas realidades de morte.

Grande parte da reunião foi ocupada com a partilha dos trabalhos desenvolvidos pelas arqui/dioceses, onde se destacou a recriação em vista da evangelização na situação gerada com a pandemia da Covid-19. Percebeu-se que as dioceses não se acomodaram e o uso das redes sociais foi marcante. Descobrimos que muito podemos fazer com o uso das plataformas digitais, encurtando distâncias e cortando custos. “É algo que veio para ficar”. Se as celebrações da Eucaristia ficaram mais restritas, cresceu a valorização da Palavra de Deus e a dimensão da caridade. Várias programações das arqui/dioceses não puderam ser realizadas no ano, ficando para 2021.

Dom Gislon complementou, dizendo que “precisamos ajudar as comunidades a se sentirem Povo de Deus”. Também comunicou que a CNBB publicou uma Nota sobre o período eleitoral, uma vez que necessitamos de “bons administradores”. Já projetando as eleições de 2022, disse que a CNBB percebe a necessidade de “assumir uma posição mais incisiva, porque a questão política toca a vida do nosso povo e se nós não nos manifestarmos, o povo vai sofrer as consequências”.  Em relação ao momento presente, disse que “é de reflexão, mas também deve ser de ação. Juntos queremos ser a Igreja que, mesmo ferida e machucada, continua a ser mãe”.

Precisamos projetar o ano de 2021, mesmo sem saber se vai ser possível realizar a programação. Em princípio, a Assembleia do Regional vai ser nos dias 9 a 11 de junho. Temos o grande desafio de sustentar os trabalhos da Igreja, seja isso em nível de paróquias e dioceses, como também em nível de regional e nacional. Neste sentido, Dom Adilson pediu que se fosse em busca de benfeitores para manter o Projeto Moçambique. Disse que “precisamos fomentar a caridade, aproximar-nos das pessoas. Precisamos assumir o Pacto pela Vida e pelo Brasil. Cuidar das nossas crianças e dos nossos jovens. Precisamos nos aproximar dos trabalhadores, das crianças, dos idosos, dos pobres, dos migrantes e, também, dos empreendedores que geram emprego. Não podemos perder a esperança”. Dom Rodolfo reforçou que “a Igreja não começa e nem termina conosco. Se sofremos é porque estamos dentro do mundo. Seria muito estranho se o mundo sofresse e nós não sofrêssemos”.

A próxima reunião dos Coordenadores de Pastoral das Dioceses do Rio Grande do Sul, está prevista para o dia 24 de março de 2021.

Com colaboração do Pe. Roque Hammes | Santa Cruz do Sul