Encontro Regional reúne diáconos e suas esposas em Santa Maria

O Instituto São José, em Santa Maria, acolheu nos últimos dias cerca de 34 diáconos e suas esposas, para o Encontro Regional dos Coordenadores Diocesanos de Diáconos. O encontro, que aconteceu de 15 a 17 de novembro, reuniu representantes das 18 arqui/dioceses do regional e contou com a presença de dom José Gislon, bispo referencial dos Diáconos no Regional Sul 3 e dom Leomar Antonio Brustolin, arcebispo de Santa Maria e presidente do Regional Sul 3.

O encontro iniciou com a acolhida do presidente da Comissão Regional dos Diáconos (CDR), Diácono Flávio Antônio e de toda a comissão que coordena o grupo no regional. O momento foi ocasião de apresentações e também de lembrar e homenagear, em um minuto de silêncio, o Diác. Roberto Castilhos, Vice-presidente da CRD, que faleceu no dia 22 de junho deste ano.

Durante o encontro, dom José contextualizou sobre a vida e a história do diácono, reforçando a necessidade da formação integral dos diáconos, tanto no serviço da caridade, quanto na liturgia e na Palavra de Deus. Conforme explicou dom Gislon, quando a Igreja reabre o diaconado permanente em 1965, não estava inventando algo novo, mas restaurando um serviço que existia na Igreja dos primeiros séculos. A reflexão seguiu a partir da necessidade de resgatar o diaconato permanente como ministério e vocação. “Não tenham medo de viver sua missão, com resiliência, na escuta de Deus”, pediu o bispo.

Um importante ponto de reflexão e debate dos diáconos e suas esposas foi a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul em maio deste ano, apontando que é importante que se dedique tempo para ouvir as necessidades e angústias do povo de Deus, especialmente neste tempo. Este movimento de encontro e escuta é, para dom José, parte fundamental do ministério do diaconato, o serviço ao povo de Deus.

“Às vezes temos que andar na frente do rebanho, às vezes devemos andar atrás para cuidar dos feridos e fracos. Diáconos, cuidem bem da família de vocês. O matrimônio é um sacramento e é também alicerce da sociedade. Tenham sempre presente a missão, o trabalho e o cuidado com a família. Nenhum diácono caminha sem uma parte importante de sua vida, que é a sua esposa”, alertou dom José Gislon.

Encaminhamentos para 2025

O encontro, marcado pela convivência, confraternização e partilha de experiências, também foi ocasião para tratar de assuntos próprios da Comissão para o próximo ano.

Em votação para definir a data da assembleia eletiva, decidiu-se que será em Santa Maria, nos dias 05 e 06 de abril de 2025. Além disso, o grupo também fará duas reuniões virtuais, uma no primeiro semestre e outra no segundo semestre, além de uma presencial no final do ano para avaliação, além do Curso de Formação Permanente para os Diáconos a ser ainda agendado.

 

CNBB Sul 3