Missa recordará os 11 anos da beatificação de Madre Bárbara Maix

Religiosa foi a primeira mulher beatificada pela Igreja Católica no Rio Grande do Sul

A comunidade católica de Porto Alegre vai celebrar o dia de Madre Bárbara Maix, no sábado, dia 06 de novembro, com Missa presidida pelo arcebispo Dom Jaime Spengler, na Catedral Metropolitana, às 10h.

A celebração também recordará os 11 anos da beatificação da religiosa (06.11.2010), ocorrido no Ginásio Gigantinho. Madre Bárbara Maix, fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, foi a primeira mulher beatificada no Rio Grande do Sul e seu processo de canonização já foi retomado no Vaticano.

A Diretora Geral da Congregação, Irmã Maria Freire da Silva, destacou o exemplo de doação da vida deixado pela Bem-Aventurada:

“Bárbara era uma mulher autêntica que vivia de acordo com os próprios princípios e não tinha medo de arriscar, estava confiante que o Projeto congregacional a serviço da vida iria dar certo. Seu olhar solidário revelava conhecimento de harmonia, aptidão, flexibilidade, criatividade, capacidade de ouvir o outro, de reação e de equilíbrio, fazendo ecoar os gritos das mulheres, de crianças desvalidas, dos timbres da escravidão” afirmou.
Para a celebração, a Congregação pede aos fiéis que observem as orientações da Arquidiocese de Porto Alegre como distanciamento, uso de máscara e álcool gel para higienização das mãos.

HISTÓRICO

Bárbara Maix nasceu na Áustria, em 1818. Perseguida em Viena, por causa de sua opção pela vida religiosa, mudou-se para o Brasil, em 1848. No ano seguinte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Viveu no Brasil por 25 anos, dos quais, 11 no Rio de Janeiro e 14 anos em Porto Alegre, onde trabalhou no atendimento às meninas pobres e desvalidas. Também teve passagem pelas cidades de Rio Grande e Pelotas. Faleceu em 17 de março de 1873, no Rio de Janeiro (RJ).

A vida cristã de Bárbara Maix, o testemunho de santidade e a cura milagrosa do menino Onorino Ecker, vítima de grave queimadura, ocorrido em 1944, em Santa Lúcia do Piaí, Caxias do Sul, foram determinantes para que o Papa Bento XVI a proclamasse Bem-Aventurada (ou beata, em italiano). A beatificação aconteceu no dia 06 de novembro de 2010, no Gigantinho, em Porto Alegre. A Causa de Canonização está em andamento, na Congregação para a Causas dos Santos, no Vaticano.

Com informações da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria