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Conheça os projetos que mantém missionários e missionárias do Rio Grande do Sul em outros estados brasileiros e no mundo

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).

O Papa Francisco, na mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2017, afirma: “A missão da Igreja é animada por uma espiritualidade de êxodo contínuo. Trata-se de ‘sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho’ (EG 20). A missão da Igreja encoraja a uma atitude de peregrinação contínua através dos vários desertos da vida, através das várias experiências de fome e sede de verdade e justiça. A missão da Igreja inspira uma experiência de exílio contínuo, para fazer sentir ao homem sedento de infinito a sua condição de exilado a caminho da pátria definitiva, pendente entre o “já” e o “ainda não” do Reino dos Céus”.

A Igreja do Rio Grande do Sul tem sido pioneira no envido de missionários e missionárias e ainda continua dando sua contribuição através dos projetos: Igrejas Irmãs, Igreja Solidária e religiosos e religiosas. A partir de levantamento de dados apresentamos uma breve contextualização histórica e atualidade da ação missionária gaúcha na Igreja do Brasil e do mundo.

Projeto Igrejas Irmãs

Igrejas irmãs“O projeto Igrejas Irmãs foi criado pela CNBB, em fevereiro de 1972, depois que a sua presidência visitou várias dioceses e prelazias da Amazônia. Nesse mesmo ano, os bispos da Amazônia estiveram reunidos em Santarém (PA) e elaboram um documento que ainda hoje é marca importante para o trabalho de evangelização na Amazônia”, conta o bispo auxiliar de São Luís e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB, dom Esmeraldo Barreto de Farias.

O objetivo do Projeto Igrejas Irmãs é partilhar a fé, os dons da graça, as experiências pastorais, pessoas e recursos financeiros como gestos de caridade cristã para com as Igrejas da Amazônia e outras também necessitadas. “A Igreja que envia missionários também é beneficiada pelas experiências que vê e das quais participa através dos missionários que foram enviados”, sublinha dom Esmeraldo.

No início, o projeto teve forte repercussão e um grande número de missionários foi enviado para a Amazônia e para o Nordeste. Somente a diocese de Caxias do Sul (RS), pioneira nesse projeto, enviou de 1972 a 1985, mais de 100 missionários para as regiões.

Atualmente, as dioceses de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Novo Hamburgo e Vacaria e as arquidioceses de Passo Fundo e Porto Alegre mantém o projeto na Igreja da Amazônia.

Projeto Igreja Solidária

EquipaDesenvolvido pelo Regional Sul 3 há mais 24 anos, o projeto Igreja Solidária contribui com a presença de missionários que realizam ações em Moçambique. Padres, religiosos e leigos realizam trabalhos de evangelização, formação vocacional, educação popular, entre outras atividades.

Os missionários que partem para Moçambique são sustentados por uma coleta que é realizada nas paróquias, no Domingo de Pentecostes. Essa também é uma ajuda à Igreja na Amazônia e custeia a formação e encontros missionários entre as arquidioceses e dioceses do Regional Sul 3.

A equipe missionária mantida pelo Regional em Moçambique conta com a presença de três padres e uma leiga. Mas também as congregações religiosas presentes no Rio Grande do Sul mantém centenas de missionários e missionárias no Brasil e em diversos países do mundo.

Religiosos e religiosas em missão

Conforme dados da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB/RS), a partir de pesquisa realizada em dezembro de 2016, a Igreja do Rio Grande do Sul conta com a presença de 97 congregações religiosas. São 950 comunidades religiosas: 690 femininas e 260 masculinas, totalizando cerca de 4.200 membros, sendo 3.050 femininos e 1.150 masculinos. Desses, com base em dados de 2016, cerca de 1.300 estão fora do RS e em missão em outro país nos quatro continentes. Além disso, o RS conta também com a presença da Vida Religiosa Contemplativa: 14 Mosteiros de vida contemplativa (12 femininos e 2 masculinos).

Para finalizar

Quem quiser colaborar ou se tornar um discípulo-missionário, basta seguir três maneiras básicas: ir para a missão, colaborar financeiramente com os missionários e ou rezar pelos que partem em missão. A coleta do próximo final de semana, 21 e 22 de outubro, será destinada para as Pontifícias Obras Missionárias (POM), que subsidia a missão no mundo.

Por Judinei Vanzeto,

Assessoria de imprensa

Regional Sul 3 da CNBB

 

 

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