“Mulheres na Religião e Povos Originários” será a fala propositiva da pastora Cibele Kuss na 41ª Romaria da Terra do RS

A 41ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul, que acontece em 13 de fevereiro, em Rio de Dentro/Mampituba, terá como convidada para o momento das “Falas Propositivas”, Cibele Kuss, que falará sobre “Mulheres na Religião e Povos Originários”, enfoque a partir do tema da Romaria da Terra do RS de 2018.
Cibele Kuss, pastora e secretária executiva da Fundação Luterana de Diaconia, membro do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e na Federação Luterana Mundial (FLM). Ela também tem reconhecida atuação na defesa dos direitos humanos e dos povos originários. Atuou por 13 anos na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Belém. No período de 2007 a 2011 foi ouvidora do Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará. É membro da Coordenação do Fórum Inter-religioso e Ecumênico do Rio Grande do Sul.
Origem
Natural de Blumenau/SC, adotada pela cidade de Santa Cruz do Sul/RS, desde os primeiros anos de infância. De uma família de 6 irmãos/ãs, sendo a terceira filha. Na adolescência, a Teologia a encantou, descobrindo perguntas com e sem resposta sobre a existência de Deus.
“Inquietando-me e me acalmando com Seu amor e inigualável capacidade de incluir pessoas em seu Reino, pessoas com deficiências, doenças, ideias diferentes, vidas questionáveis e territórios de diversidade cultural e religiosa,” admira-se Cibele.
Trajetória
Segundo Cibele, durante o estudo de Teologia teve a oportunidade de participar do Grupo de Mulheres da Escola Superior de Teologia e de realizar também outras experiências profundamente marcantes para a sua vida pastoral, como as atividades no ASPA – Apoio, Solidariedade e Prevenção à Aids e no movimento ecumênico. Também o intercâmbio com estágio para os Estados Unidos, de acordo com Cibele, “contribuiu para a construção de um olhar de cuidado amoroso para quem vive sua espiritualidade em situação xenófoba de imigração e pode encontrar apoio pastoral e político em comunidades luteranas”, explica.
Na maior metrópole brasileira, São Paulo, e na paróquia localizada no coração da cidade, aprendeu e descobriu que paróquias tradicionais abertas são portas de acolhida ao povo cansado e espoliado que vive nas ruas. “São inesquecíveis os momentos de espiritualidade luterana-ecumênica com os/as moradores/as de rua junto à comunidade que os/as acolhe há mais de 10 anos”, se alegra Cibele.
Missão
“Fui enviada à Belém (PA) em 2000, ali ordenada, em amor e compromisso, levando na bagagem um jeito bem paraense. Em Belém, vivi um terço do ministério pastoral, experimentei o rosto caboclo-amazônida, onde a Palavra de Deus vive inserida na diversidade de uma gente índia-negra-cabocla, visceralmente conectada à água, à espiritualidade do Batismo. A efervescente vida celebrativa ecumênica e inter-religiosa foi um presente divino ao ministério”, acredita Cibele.
Fotos: Arquivo Pessoal

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