Pastoral Carcerária da diocese Montenegro em ação

A Pastoral Carcerária da diocese de Montenegro segue empreendendo uma forte caminhada para levar a igreja e a justiça a quem necessite. No início do mês de julho foram iniciadas as visitas ao Instituto Penal de Montenegro – Semiaberto, com uma equipe coordenada pelo padre José Augusto Schneider.

O Núcleo de Justiça Restaurativa da Diocese iniciou duas turmas com o curso dos Fundamentos de Justiça Restaurativa – ES.PE.RE (Escola do Perdão e Reconciliação), sob a supervisão direta da Irmã Imelda Maria Jacoby, snd – da coordenação estadual e nacional da Pastoral Carcerária.

Nos dias 19 e 20 de julho realizou-se a primeira etapa de umcurso para 15 pessoasem Portão – RS, da qual participaram alguns internos das Comunidades Terapêuticas Santa Rita, Santo Expedito e CRER, agentes de pastoral e seminaristas. A próxima etapa acontecerá em 28 e 31 de julho.

A primeira etapa da IV ESPERE diocesana realizou-se de 21 a 23 de julho, na Paróquia Santo Antônio, em Estrela,ESPERE-2 com 22 pessoas. No sábado, contou com a presença de dom Carlos Rômulo, que ressaltou a importância do perdão, relacionando-o com a liturgia do final de semana, já que todos somos imperfeitos e temos em nós o joio e o trigo e, portanto, precisamos dar e receber o perdão constantemente. A segunda etapa deste grupo será de 18 a 20 de agosto, na Paróquia São Cristóvão, na mesma cidade.

De acordo com o padre Eduardo Haas, assessor eclesiástico da Pastoral Carcerária diocesana e membro da coordenação estadual, que acompanhou as duas turmas, diz que “cada grupo e cada pessoa são diferentes, de variados âmbitos de participação eclesial e envolvimentos diversos na sociedade. Mas, apesar de todas essas diferenças, a ES.PE.RE se revela como instrumento válido para todos que se disponham a vivenciar este processo do ‘dar-se conta’ da necessidade que nós temos do perdão e da reconciliação e do quanto melhoramosaoinvestir nisso: perdoar e buscar a reconciliação. Independente da pessoa ou do seu contexto, o perdão e a reconciliação sempre são temáticas que mexem conosco, porque falam de algo que é nosso, da vida de todas as pessoas. Aí reside a grande contribuição destas escolas: não é só para um determinado grupo, mas para todos, independente da pertença religiosa ou do grupo em que se insira, a ES.PE.RE é uma ferramenta para a vida”, avaliou.

Por Evanice Luiza D. Schroeder, com informações de Erick Vicari

Fotos: Fernanda Scherer Fotografias – Erick Vicari

Deixe um comentário