Bagé define administrador diocesano

Padre Alex, de Dom Pedrito.

Diocese de Bagé – Com o acolhimento do pedido de renúncia de Dom Gílio Felício, pelo Papa Francisco, no início do mês, ao governo pastoral da diocese de Bagé, passa a ocupar o cargo de administrador diocesano, o padre Alex José Kloppenburg. O pároco da Igreja Nossa Senhora do Patrocínio, de Dom Pedrito, tem mais de 30 anos de ordenação sacerdotal e ocupa a função desde o dia 7 de junho. “Fica nossa gratidão e reconhecimento a D. Gilio. Com seu lema “Evangelizar a todos”, ele marcou a todos nós, com seu carisma, sua simpatia, sua musicalidade, sua raça e seu gingado. Afrodescendente assumido, tem orgulho de sua negritude, e muito contribuiu nesta pastoral.”, declarou o padre Alex.

O administrador diocesano

O Administrador Diocesano, juntamente com o Colégio dos Consultores, assume a diocese quando fica vacante. Ele não é bispo, mas exerce a administração da diocese até a tomada de posse do novo pastor. Não faz mudanças e nem tem competências para fazê-las. Apenas cuida para que as atividades continuem e prepara a chegada do substituto. Na diocese de Bagé, o Colégio dos Consultores é formado por oito padres, representando as quatro Áreas Pastorais, mais os religiosos, a Fraternidade dos Padres, o ecônomo, o chanceler e o Coordenador da Ação Evangelizadora. Este Colégio é que vai levar adiante as atividades da diocese, em comunhão com as orientações da Igreja e o Plano de Evangelização diocesano.


Dom Gílio

Gaúcho, nascido em Sério (hoje município, na região de Lajeado), mudou-se para Santa Cruz do Sul, onde fez toda sua formação, concluindo depois seu curso de Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador (BA) em 1998, pelo papa João Paulo II, Dom Gílio foi o criador da Pastoral Afro na arquidiocese soteropolitana. Em dezembro de 2002, foi nomeado bispo da diocese de Bagé, no Rio Grande do Sul. Tomou posse em março de 2003.

Até 2007 tinha sido o coordenador nacional da Pastoral-Afro Brasileira. Desde 2011 era membro do Conselho Econômico e Social do Estado do Rio Grande do Sul.